O texto a baixo fui eu quem o escreveu e vai encerrar a primeira edição do Multi News. O informativo bimestral da minha empresa: Multimídia Informática. Nessa edição o tema é fotografia digital.
Volta e meia as empreses – especialmente as bem-sucedidas – defrontam com uma ruptura tecnológica, dessas que desafiam o modo como as coisas sempre foram feitas. O Videocassete se transformou em DVD. O CD está se tornando MP3. O telefone virou celular. Assim como todas as tecnologias evoluem, os conceitos também. A fotografia se tornou digital e chegou para transformar as empresas, a vida das pessoas e a maneira de fazer fotos.
Uma das gigantes da fotografia, a Kodak, ao ver as perdas no seu principal negocio, a venda de filmes, que responde por um terço do seu faturamento no Brasil, e também no de revelações está correndo para se recuperar.
Muitos céticos, no inicio, não acreditavam que a fotografia digital causaria essa revolução, pois argumentavam que a qualidade para visualização e impressão era baixa, o valor para aquisição elevado e, principalmente, os custos de impressão/revelação extremamente caros, comparados com as fotos convencionais, e baixa disponibilidade desse serviço.
Hoje, sabemos que os problemas anteriormente citados foram superados e ela também possibilitou que as fotografias transcendessem os álbuns, de forma fácil e rápida, e conseguissem atravessar o mundo através de um e-mail ou site. Um mercado que de 2003 para 2004 cresceu mais de 60% e atingiu, aproximadamente, quatrocentos milhões de unidades vendidas no mundo e com tendências de um crescimento mais acentuado em 2005, prova que a fotografia digital está consolidada e as empresas que não se atualizarem, provavelmente, fiquem apenas na memória das pessoas.
Existe uma forte tendência das câmeras digitais perderem, grande parte do mercado, para os celulares com esse acessório, mas muitos dizem que é impossível, pois a qualidade para visualização e impressão é baixa, o valor para aquisição elevado... Tenho impressão que já vi esse filme antes!
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